A história da psilocibina remonta a muitos anos, com seu uso registrado em várias culturas ao longo dos séculos. No entanto, a descoberta da substância em si ocorreu apenas no século XX.
Em 1958, o químico suíço Albert Hofmann isolou a psilocibina e a psilocina a partir do cogumelo Psilocybe mexicana. Hofmann já havia descoberto o LSD alguns anos antes, e a psilocibina mostrou-se semelhante em estrutura e efeito. Desde então, a psilocibina tem sido estudada por seus efeitos psicodélicos e seu potencial terapêutico.
Embora a psilocibina tenha sido descoberta no século XX, seu uso remonta a milhares de anos. O cogumelo Psilocybe mexicana, por exemplo, foi utilizado pelos povos indígenas da América Central e do Sul para fins rituais e medicinais. Os registros arqueológicos mostram que o uso de cogumelos psicodélicos na Mesoamérica remonta a pelo menos 3.000 anos.
Na década de 1950, alguns pesquisadores começaram a estudar os efeitos da psilocibina em humanos, incluindo o psiquiatra canadense Humphry Osmond. Ele cunhou o termo "psicodélico" para descrever a experiência provocada pela psilocibina e outras substâncias semelhantes.
Durante os anos 60 e 70, a psilocibina se tornou popular como parte do movimento hippie e da contracultura. No entanto, com a Guerra às Drogas dos EUA e a proibição de substâncias psicodélicas, a pesquisa sobre a psilocibina e outras drogas semelhantes foi interrompida.
No início do século XXI, a pesquisa sobre a psilocibina e outros psicodélicos começou a se recuperar, com a descoberta de seus potenciais terapêuticos. Em 2018, a FDA aprovou a psilocibina para testes clínicos em humanos como uma opção de tratamento para a depressão resistente ao tratamento.
Em resumo, a história da psilocibina remonta a muitos anos, com seu uso registrado em várias culturas ao longo dos séculos. Sua descoberta como substância ocorreu no século XX, e desde então tem sido estudada por seus efeitos psicodélicos e terapêuticos. Embora tenha sido popular na contracultura dos anos 60 e 70, a pesquisa sobre a psilocibina foi interrompida pela Guerra às Drogas, mas agora está se recuperando como uma opção de tratamento para transtornos mentais.
